Sabiam que lembrar de dias felizes, ajuda a ser mais feliz no futuro?
Um novo estudo examina como a personalidade influencia na felicidade pessoal, e a conclusão não surpreende, ao dizer que pessoas que vêem o "copo meio cheio" são mais felizes. Alternativamente, pessoas que concentram-se em experiências negativas do passado e arrependimentos são menos otimistas, e pouco felizes. O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de San Francisco.
Os pesquisadores analisaram como as pessoas pontuando em cinco traços de sua personalidade, relacionavam com sua visão do tempo e satisfação de vida. O estudo analisava a percepção individual de ser extrovertido, neurótico, aberto, consciente e agradável, cada indivíduo deveria classificar cada traço em alta ou baixa taxa na sua personalidade.
"Descobrimos que pessoas que se vêem altamente extrovertidas são mais felizes com suas vidas, porque elas tendem manter uma visão positiva e nostálgica do passado e estão menos propensos a ter pensamentos negativos e arrependimentos."
"As pessoas no topo da escala de neuróticas têm essencialmente a ver exatamente o oposto do passado e são menos felizes, como resultado," disse o Dr. Ryan Howell, professor assistente de psicologia na Universidade San Francisco.
"Esta é uma boa notícia porque, embora possa ser difícil mudar sua personalidade, você pode ser capaz de alterar a sua visão do tempo e aumentar a sua felicidade", disse Howell.
Os autores sugerem que quem saboreia lembranças felizes ou um reenquadramento de situações dolorosas do passado em uma luz positiva, podem ser formas eficazes para indivíduo aumentar a sua satisfação com a vida.
Numerosos estudos nos últimos 30 anos têm sugerido que a personalidade é um poderoso preditor de satisfação da vida de uma pessoa. As últimas descobertas ajudam a explicar a razão por trás desta relação.
"Os traços da personalidade influenciam a forma como as pessoas olham para o passado, presente e futuro e são essas diferentes perspectivas sobre o tempo que levam a felicidade de uma pessoa", disse Howell.
O novo estudo foi publicado na revista Personality and Individual Differences.
Fonte: Psych Central